Aonde Ir,Comportamento,Cultura,Entretenimento,Lazer,Música,Novidades,Uncategorized

CAETANO&BETHÂNIA

COM JÁ QUASE MEIO MILHÃO DE INGRESSOS VENDIDOS, 
TURNÊ ENCERRA 2024 COM TRÊS SHOWS EM SÃO PAULO
E SE PREPARA PARA AS ÚLTIMAS APRESENTAÇÕES EM 2025

Foto por: @roncca

Confira as datas e locais dos shows remanescentes:

14, 15/12 e 18/12/24 – São Paulo| Allianz Parque

08/02/25 – Salvador| Casa de Apostas Arena Fonte Nova

15/03/25 – Rio de Janeiro| Farmasi Arena

22/03/25 – Porto Alegre| Arena do Grêmio

Ingressos podem ser adquiridos em www.ticketmaster.com.br e nas bilheterias oficiais

Com cerca de meio milhão de ingressos vendidos nacionalmente, a turnê – que percorrerá 10 cidades em 18 shows – estreou no Rio de Janeiro com quatro noites absolutamente esgotadas e já passou por Belo Horizonte, Curitiba, Belém, Recife, Brasília, Fortaleza, Salvador e já está quase se encerrando! 

Restam ainda 3 shows em 2024, que acontecerão em São Paulo, no Allianz Parque, nos dias 14, 15 e 18 de dezembro, que estão completamente esgotados. Já no primeiro trimestre de 2025, acontecem as últimas apresentações08 de fevereiro em Salvador, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova; 15 de março, no Rio de Janeiro, na Farmasi Arena; encerrando em Porto Alegre, dia 22 de março, na Arena do Grêmio

A venda de ingressos para essas últimas datas está disponível online  (www.ticketmaster.com.br) ou pelas bilheterias oficiais.  Apresentada pelo Banco do Brasil, a turnê é realizada pela Live Nation Brasil Uns ProduçõesSol, do Grupo Heineken, é a Cerveja Oficial da turnê. Coca-Cola é a patrocinadora oficial dos shows de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Curitiba. Lubrax é patrocinadora oficial dos shows do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. Para obter mais informações, visite www.livenation.lat.

Confira a lista completa de datas da turnê: 
03, 04, 10 e 11/08 – Rio de Janeiro|Farmasi Arena – JÁ REALIZADOS  

07/09 – Belo Horizonte|Estádio Mineirão – JÁ REALIZADO 

21/09 – Curitiba|Pedreira Paulo Leminski – JÁ REALIZADO 

28/09 – Belém|Mangueirão – JÁ REALIZADO  

25 e 26/10 – Recife|Classic Hall – JÁ REALIZADOS

09/11 – Brasília|Arena BRB Mané Garrincha – JÁ REALIZADO

16/11 – Fortaleza|Arena Castelão – JÁ REALIZADO

30/11 – Salvador|Casa de Apostas Arena Fonte Nova – JÁ REALIZADO

14, 15/12 e 18/12 – São Paulo|Allianz Parque – INGRESSOS ESGOTADOS  

08/02/25 – Salvador|Casa de Apostas Arena Fonte Nova – NOVA DATA E ÚLTIMOS INGRESSOS DISPONÍVEIS

15/03/25 – Rio de Janeiro|Farmasi Arena – NOVA DATA E ÚLTIMOS INGRESSOS DISPONÍVEIS

22/03/25 – Porto Alegre|Arena do Grêmio – ÚLTIMOS INGRESSOS DISPONÍVEIS

Sobre a turnê Caetano&Bethânia, por Claudio Leal

A turnê Caetano & Bethânia tem um significado especial para a música popular brasileira, para a história dos dois irmãos e para os fãs que sonham em vê-los em um só espetáculo. Nascidos em Santo Amaro, no recôncavo baiano, Caetano Veloso e Maria Bethânia são reconhecidos como artistas essenciais à formação cultural de várias gerações, com trajetórias projetadas para além da música, inspirando criadores em todas as partes e em todas as artes.

Esse reencontro histórico em arenas do país permite a cada espectador uma visão ainda mais clara da força criadora de Caetano e Bethânia, unidos desde a infância pela memória de canções. Na família Veloso, falou mais alto a sugestão de Caetano para o batismo da irmã como “Maria Bethânia”, nome extraído de uma música de Capiba cantada por Nelson Gonçalves. 

A voz de Bethânia seria um dos motores da entrega de Caetano à vida de compositor. A história dessa partilha musical se iniciou há 60 anos, no show “Nós, por exemplo”, no Teatro Vila Velha, em Salvador, em 1964. Ainda muito jovens, numa fase de revelação de caminhos para a música brasileira, eles surgiram como artistas inseparáveis de sua geração, no meio do agito das artes na capital baiana, ao lado de Gal, Gilberto Gil, Tom Zé, Roberto Santana, Alcyvando Luz, Djalma Corrêa, Fernando Lona, Piti e Perna Fróes. Bethânia despontava, porém, como uma cabeça acima de movimentos, determinada a criar um projeto estético fiel às suas paixões musicais profundas. Antes e depois do tropicalismo, Caetano seria um tradutor fraterno dessa poética.

Com a mudança de Santo Amaro para Salvador, em 1960, os irmãos se tornaram cúmplices nas descobertas de uma grande cidade, da literatura de Clarice Lispector e de seus destinos artísticos. Juntos, experimentaram o teatro, a música e o cinema. Caetano era então o guia urbano de Bethânia, ainda saudosa da vida e da alma santamarenses. Em sua ida para o Rio de Janeiro, onde substituiu Nara Leão no espetáculo Opinião em 1965, Bethânia viajou acompanhada de Caetano, atendendo ao pedido do pai, José Telles Velloso. O sucesso da cantora teria consequências na história da música popular e no desenvolvimento das carreiras de Caetano, Gal e Gil.

Aos 18 anos, ela avisou ao irmão que dali para frente definiria sozinha seu rumo no mundo. Mas, desde então, suas trajetórias artísticas não deixaram de estar entrelaçadas. Caetano compôs mais de 30 canções para gravações originais de Bethânia, pensando no alcance de sua voz e em sua presença cênica. Ainda na juventude, esse arco de belezas envolveu “Sol Negro” (em duo com Gal Costa) e “De Manhã” e se desenvolveria em joias como “Gema” e “Reconvexo”, um hit da “destemida Iara”. 

Mesmo canções registradas pelo próprio Caetano ganharam versões de forte marca autoral de Bethânia, como “Tigresa”, “O Ciúme” ou “Sete Mil Vezes”. Em “Um índio”, nos Doces Bárbaros, a cantora reivindicou para si a utopia indígena de Caetano. Não à toa, o escritor argentino Julio Cortázar suspeitava que os dois irmãos eram uma só pessoa. 

Em seis décadas de carreira, Caetano e Bethânia sustentaram um pacto artístico silencioso, uma identidade atemporal que aflorou em momentos decisivos: no álbum “Drama” (1972), produzido por Caetano, relevante para seu aprendizado em estúdio no retorno do exílio; na formação do grupo Doces Bárbaros, em 1976, quando Bethânia aglutinou seus manos baianos; no show que virou disco ao vivo, em 1978; em duos pontuais em suas discografias e – impossível esquecer – nas festas familiares no quintal de dona Canô, em Santo Amaro.

Além de fazer letras, por vezes incorporando frases literais de Bethânia (“Baby” nasceu assim), ele também vestiu com melodias os poemas de Waly Salomão destinados à Abelha-Rainha. Com ela, aprendeu a amar a jovem guarda de Roberto Carlos. Esse elo musical e existencial ganhou um sentido elevado em tempos sombrios. No exílio em Londres, em 1971, Caetano cantou para o Brasil: “Maria Bethânia, please send me a letter”. Na pandemia, como mensagem contra a tristeza repentina do mundo, a irmã sugeriu que ele cantasse “Noite de Cristal”, que clama por “dias de outras cores”. A canção entraria no álbum “Meu Coco”, de 2021

A identificação mútua originou pontos brilhantes na criação do compositor, que chegava a traduzir melhor suas próprias emoções a partir da presença dramática da irmã. Caetano tem sido um decifrador do mito artístico de Bethânia dentro e fora dos palcos. Nessa linhagem de canções, podem ser lembradas “Drama” (“minha voz soa exatamente/ de onde no corpo da alma de uma pessoa/ se produz a palavra eu”), “Tapete Mágico” (“no palco Maria Bethânia desenha-se todas as chamas do pássaro”) e “Motriz”, em que ambos celebram a voz da mãe, Canô, como a matriz de um dom (“em tudo a voz de minha mãe/ e a minha voz na dela”). Em “Vaca Profana”, a irmã é sinônimo de intensidade amorosa: “Quero que pinte um amor Bethânia”. 

Em outros momentos, seus projetos artísticos levaram para o mundo os amores, as festas, as alegrias e as dores dos nascidos em Santo Amaro. Em “Purificar o Subaé” (1981) os irmãos cantaram pela salvação do rio de sua aldeia, falando em nome de todos os rios de todas as aldeias. 

Fiel a uma história de tantos desejos, a turnê Caetano & Bethânia vai apresentar em todas as regiões do país a eternidade poética de duas vozes que nos ajudaram a viver, mudar e pensar nosso tempo. A festa, a devoção, o canto de Canô, a dança do irmão Rodrigo Velloso, o som do Recôncavo, o samba da Mangueira, Gal, o raio de Iansã, alto astral, lindas canções: Caetano & Bethânia.


Sobre a Live Nation  

Live Nation Entertainment (NYSE: LYV) é a principal empresa de entretenimento no mundo, composta por líderes do mercado global: Ticketmaster, Live Nation Concerts e Live Nation Sponsorship. Para mais informações, visitewww.livenation.lat e www.livenationentertainment.com

Sobre a Uns Produções  

Uns Produções e Filmes é a produtora de Paula Lavigne e Caetano Veloso, responsável pela  administração da carreira de Caetano. Referência no setor audiovisual, a produtora é responsável pelas produções de filmes como Ó Pai Ó, O Bem Amado, Lisbela e o Prisioneiro,  Meu Tio Matou Um Cara, Reis e Ratos, Dois Filhos de Francisco, entre outros. Recentemente produziu o documentário Narciso Em Férias, que estreou no Festival de Veneza em 2020 e o  clipe de La Mer, interpretação de Caetano Veloso para um grande clássico da música  francesa e trilha do documentário Une Familie, selecionado para o Festival de Berlim 2024. 

Ficha Técnica  

Direção Geral: Maria Bethânia e Caetano Veloso  

Produzido por: Ana Basbaum e Paula Lavigne  

Direção Musical: Jorge Helder e Lucas Nunes

Arranjos: Lucas Nunes, Jorge Helder e Diogo Gomes  

Participação especial: Pretinho da Serrinha  

Músicos:  

Diogo Gomes – Sopro/Trompete e Flugel 

Joana Queiroz – Sopros/Clarinete e Clarone  

Jorge Helder – Contrabaixo 

Jorge Continentino – Sopros/Sax Barítono, Sax Alto e Clarinete Kainã do Jeje – Bateria e percussão  

Lucas Nunes – Guitarra e violão nylon  

Marlon Caldeira – Sopros/Trombone 

Paulo Dáfilin – Violão de 12, violão de nylon e violão de aço  Rodrigo Tavares – Teclado 

Thiaguinho da Serrinha – Percussão  

Vocais: Jenni Rocha, Fael Magalhães e Janeh Magalhães  Projeto Acústico: Alexandre Rabaço  

Comunicação: Tino Monetti

Assistência de Comunicação: Gabriel Baiano  

Cenário: Bia Lessa com arquitetura de Fernando Maculan e Camila Toledo  Assistência de Cenografia: Danilo Watanabe  

Filmmaker – Mariana Jorge  

Redes sociais: Agência Mynd  

Stylist Caetano Veloso – Felipe Veloso  

Stylist Maria Bethânia – Gilda Midani  

Tour Manager: Helber Oliveira  

Produção Caetano Veloso: João Franklin 

Assistência de Produção Caetano Veloso: Bella Esteves  

Produção Maria Bethânia: Joyce Cordeiro e Marcos Krepp  Produção Banda e Logística: André e Lipe Carvalho  

Assessoria Jurídica: Caio Mariano Advogados 

Projeto de Luz: LABE – Laboratório de Entretenimento 

Técnicos de monitores: Marcelo Bezerra e Pedro Capão  

Direção de palco/técnica: Bruno Lee e William Oliveira  

Operador de luz: Giuliano Fazio  

Tec. Gravação: Antonio Nunes  

Cenotécnico: Anderson da Silva  

Roadies: Gabriel ‘Gnomo’, Saulo Silveira, Paulo Domingues e Vinícius Bhering  

Som: Gabisom 

Luz: LPL  

Técnicos de Som:  

P.A: Alexandre Rabaço, Eduardo Costa e Igor Leite  

Direção de imagem do documentário e coordenação dos vídeos: Gigi Soares  Dir. de Transmissão Simultânea: Otávio Juliano  

Direção de Fotografia: Cesio Lima  

Direção de Iluminação: Mari Pitta 

Lighting Designer: Giuliano Auricchio 

Cristine Lore

Jornalista por paixão, digital creator por opção, apaixonada por música, moda, maquiagem, animais, Gin e turismo.
Sem padrões, nem rótulos... dá um giro por aqui =)

Para você